IOUSP

TRABALHO DE FORMATURA

Bacharelado em Oceanografia

Aluna: Juliana Damasceno dos Santos
Tema: “Dinâmica de uma praia exposta: o caso de Itamambuca, SP”
Apresentação: 26 de novembro, 4ª feira, as 16h00, anfiteatro

Poster: 08 de novembro, das 15h00 às 17h00, saguão do bloco didático

Resumo: 

O perfil de uma praia é modelado pelo regime de ondas incidentes, onde ondas de tempo bom (menor amplitude) tendem a aumentar o depósito emerso de sedimentos enquanto ondas de tempestade (maior amplitude) tendem a erodi-lo. Este trabalho tem como objetivo estudar a evolução morfodinâmica da praia de Itamambuca (SP) durante um período em que se esperam condições mais energéticas. Para tanto, foram feitos levantamentos topográficos juntamente com coleta de sedimentos no mês de junho de 2013, nos dias 11 a 14. Os dados topográficos mostraram um declive suave na porção nordeste da praia e um declive acentuado na porção sudoeste da praia. Os dados sedimentológicos indicam predominância de areias finas a médias na porção nordeste da praia e areias medias a grossas na porção sudoeste. Correlacionando estes dados pode se notar a tendência de perfil dissipativo na porção nordeste e perfil refletivo na porção sudoeste da praia, mostrando que há diferentes níveis de energia ao longo da praia. O clima de ondas foi definido a partir de informações do modelo global de geração de ondas WaveWatch III, servindo como condição de contorno para o modelo de propagação de ondas para águas rasas. Em adição ao clima de ondas, a partir dos resultados do modelo numérico foi possível calcular a energia de ondas que alcança a praia. Assim, com o tratamento de dados realizado observamos nesses pontos que chega mais energia na região nordeste que em sudoeste da praia. Os dados dos dias de coleta mostram maior incidência de ondas de sul com tamanhos entre 1 e 2,5 metros, ao mesmo tempo há erosão nos 4 perfis extraídos mais a sudoeste, mostrando nesses uma tendência mais dissipativa.