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Evidências de dissolução em Hoeglundina elegans (d’Orbigny, 1826) (Filo Foraminifera) nos últimos 770 mil anos e sua relação com as águas profundas da Bacia de Santos
Tuesday 02 December 2014, 13:00 - 17:00

TRABALHO DE FORMATURA

Bacharelado em Oceanografia

Aluna: Mariane Valério Gonzales
Tema: “Evidências de dissolução em Hoeglundina elegans (d’Orbigny, 1826) (Filo Foraminifera) nos últimos 770 mil anos e sua relação com as águas profundas da Bacia de Santos”
Apresentação: 02 de dezembro, 3ª feira, as 13h00, sala 05 bloco didático

Poster: 08 de novembro, das 15h00 às 17h00, saguão do bloco didático

 

Resumo:

Este estudo visou obter dados a respeito da abundância e do estado de preservação do foraminífero bentônico Hoeglundina elegans e verificou se estes parâmetros variaram na escala glacial-interglacial em função da maior dissolução da aragonita devido à presença de massas d’água mais corrosivas. Isto fez destes dados bons indicadores para reconstruções paleoceanográficas na Bacia de Santos, margem sudoeste brasileira ao longo dos 770 mil anos recuperados. Foram avaliadas a abundância absoluta e os diferentes graus de preservação das tecas de H. elegans em um testemunho marinho profundo (KF-18). Os resultados gerados foram comparados com outros parâmetros previamente realizados no mesmo testemunho utilizado neste trabalho. Foi possível concluir que (1) a abundância foi consistente com a preservação das tecas, (2) a ótima relação com indicadores de dissolução (% fração >63μm, teor de carbonato e índice de fragmentação de foraminíferos planctônicos) indicou que a abundância e a preservação foram influenciadas fortemente pela dissolução, (3) a dissolução ocorreu na escala glacial-interglacial, sendo mais significativa nos períodos glaciais, e (4) foi causada pela maior influência de águas corrosivas ao carbonato de origem sul.

Location Sala 05 - Didático

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