Introdução

bjo capaBrazilian Journal of Oceanography é uma publicação em fluxo contínuo, com arbitragem, destinada a divulgar resultados de pesquisa original nos diversos campos da Oceanografia, a saber: Oceanografia Biológica, Oceanografia Física, Oceanografia Química, Oceanografia Geológica, Pesca e ciências correlatas. Saiba mais sobre sua história e outras informações abaixo.

A abreviatura de seu título é Braz. j. oceanogr., que deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.

Artigos

Acesse as edições aqui. Os artigos também estão disponíveis em:

ISSN versão impressa: 1679-8759
ISSN versão online: 1982-436X

 

Indexado em:

  • All Russian Institute of Scientific and Technical Information;
  • ASFA (Aquatic Sciences & Fisheries Abstracts);
  • Biological Abstracts;
  • Cambridge Scientific Abstracts;
  • Centro de Informacion Cientifica y Humanistica;
  • ISI;
  • Library Acquistions Chemical Abstracts Service;
  • Scopus;
  • SciELO;
  • Wordl Data Center A - Oceanography;
  • Zoological Record.

Sobre o Brazilian Journal of Oceanography

O Brazilian Journal of Oceanography (BJO) é mais uma das joias preciosas do Instituto Oceanográfico da USP (IOUSP). Este periódico é um marco ímpar na história da Oceanografia do Brasil, resistindo ao tempo e às intempéries político-econômicas do país desde 1950. São raros os periódicos na área de ciências da terra e da vida no país que têm um louvável histórico como o BJO.

Sua história começou com uma iniciativa do Prof. Wladimir Besnard, primeiro diretor e fundador do então Instituto Paulista de Oceanografia, ao lançar o Boletim do Instituto Paulista de Oceanografia em junho de 1950. Naquele primeiro volume foram documentadas as primeiras pesquisas desenvolvidas nos litorais norte e sul do Estado de São Paulo, e a expedição à Ilha Trindade, organizada pelo Ministro João Alberto Lins de Barros, em colaboração com a Marinha do Brasil e chefiada, na parte oceanográfica, pelo Professor Wladimir Besnard. Em 1952 o nome do periódico mudou para Boletim do Instituto Oceanográfico da USP que prevaleceu por 43 anos. Em 1995, o periódico passou por um processo de modernização e a ser denominado como Revista Brasileira de Oceanografia. Com seu crescimento e com vistas à internacionalização da revista, desde 2004 a revista foi renomeada como Brazilian Journal of Oceanography. Ao longo do tempo além de mudanças de diagramação, a revista passou dos processos em papel para a mídia eletrônica, seguindo um importante conceito de economia verde. Ao ganhar mais notoriedade, aumentou também sua periodicidade anual de dois para quatro números anuais, com alguns anos contando com até mais quatro edições especiais.

Até dezembro de 2016 foram publicados 1101 artigos em 134 números e oito edições especiais. Dessas contribuições, 78% se concentraram na área da oceanografia biológica, 10% na oceanografia física, e igualmente 6% nas oceanografias química e geológica. Em 1% dos artigos os temas integraram as oceanografias física e química envolvendo avaliação de processos físico-químicos em algumas áreas de estudo.

Entre 1950 e 2003 os artigos foram publicados principalmente em língua portuguesa, com inclusão de muitos artigos publicados em inglês, francês e espanhol. De 2004 em diante todos os artigos foram publicados em língua inglesa.

Com essa trajetória, o BJO ganhou visibilidade internacional e se tornou uma importante ferramenta para pesquisadores latino-americanos, permitindo o compartilhamento global dos resultados de suas pesquisas envolvendo as ciências do mar. A revista é indexada no Web of Science (anteriormente conhecido como ISI Web of Knowledge) e tem há vários anos fator de impacto calculado, o que a valoriza mais ainda por alinhá-la à progressiva internacionalização da Universidade de São Paulo. O BJO também é indexado pelo SciELO (Scientific Eletronic Library Online), um projeto de indexação de artigos científicos de acesso livre nascido na FAPESP e com extensão a 11 países da América Latina, Portugal, Espanha e África do Sul, e também integrado ao Web of Science em 2013.

É um periódico de acesso aberto (open access) que valoriza a consulta e o acesso de cientistas que vivem em países com restrições econômicas aos periódicos comercializados pelas grandes empresas de editoração sediadas principalmente em países do hemisfério norte, e que costumeiramente, cobram pelo acesso aos artigos publicados.

A criação e a editoração do BJO passou por mentes e mãos zelosas e dedicadas em escrever esta história ímpar. Cabe aqui enaltecer os esforços do Prof. Besnard, que teve como uma de suas metas ao vir ao Brasil escrever o primeiro capítulo dessa história, e mais recentemente o engajamento de longo prazo da Profa. Ana Vanin, que liderou a editoria do BJO por 14 anos, incluindo a entrada do BJO no ISI e no SciELO. Sem o empenho de uma miríade de pesquisadores que atuaram na revisão e editoração de artigos, assim como os serviços de gráfica quando o jornal era impresso, certamente essas linhas não estariam sendo escritas.

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